ultura, Cinema
quarta, 26 de outubro de 2009
Foi uma excelente surpresa assistir esse filme realizado por Martin Provost em 2008... Com uma fotografia bem plástica, contemplativa, que super mereceu o César (o filme recebeu 7, incluindo melhor atriz para Yolande Moreau, a poética intérprete de Séraphine), conta a história de Séraphine Louis (1864-1942), ou Séraphine de Senlis, uma dessas pessoas que parecem deslocadas no tempo/ espaço e simultaneamente super integradas ao ambiente... tipo ‘loucura’ mesmo, já que ainda temos dificuldades para entender essas transversalidades, esses ‘estados’ de artista...
A obra da pintora, qualificada como naif é intensa, vibrante...
Muito bom descobrir artistas mulheres, são tão poucas na história da arte, com uma obra tão sensível...
Ao lado o misticismo de "L'Arbre de Vie" (cerca de 1930?).
A obra da pintora, qualificada como naif é intensa, vibrante...
Muito bom descobrir artistas mulheres, são tão poucas na história da arte, com uma obra tão sensível...
Ao lado o misticismo de "L'Arbre de Vie" (cerca de 1930?).
Lembrei de "Derzu Uzala " (1975) de Akira Kurosawa, acho que pela sensibilidade com a natureza, pelo ritmo... Depois achei que melhor lembrança seria Van Gogh (1991) de Maurice Pialat... procurando no YouTube o trailer, achei "The Eyes of Van Gogh" (2005) de Alexander Barnett, sobre a experiência do artista no sanatório de St. Remy, não conhecia.
E ai misturando essas lembrança fui ver o Dreams (1990) do Akira Kurosawa, cujo sonho "Crows" é uma viagem ao universo pictórico de Van Gogh...
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